Não sei se vocês viram, mas faz umas duas ou três semanas que os jornais noticiaram um episódio envolvendo calouros e veteranos do curso de Direito da UFF. Mais adequado seria dizer calouras. Segundo o que foi informado, rolou uma denúncia acusando alguns veteranos de forçarem as novatas – só as mais gatas – a uma sessão de sexo oral, como rito de iniciação. O curioso é que algumas barangas, dispensadas da suposta sessão, também reclamaram já que se sentiram humilhadas (?!?)... A partir disso, pipocaram textos na mídia execrando os veteranos que participaram desse ato abominável. Até agora não apareceu o autor da denúncia, não houve queixa, mas a imprensa tratou o assunto como fato consumado. Resumindo: quem leu as reportagens tem certeza de que, no trote, os veteranos forçaram algumas iniciantes ao “blowjob”.
Coincidentemente, um dos meus alunos num curso preparatório para Delegado é estudante veterano da UFF. Comentando o caso com ele, ouvi outra versão e fiquei pensando no poder que a mídia tem de manipular tudo. Tudo mesmo! A gente ouve isso o tempo todo, mas fica com receio de parecer xiita e evita cair no grupo dos que sofrem da síndrome de teoria da conspiração. Está ultrapassado falar mal da Globo, dizer que ela manipula as informações, aquele papo todo que funcionava bem nos anos “pré-Lula presidente”, em diretórios acadêmicos, bandejões e similares. Vive-se um momento de indiferença, apatia, até porque a polarização “direita-esquerda” já era.
Mas, voltando ao episódio, apresento a outra versão. O trote consiste no seguinte: os rapazes ficam no banheiro, e as meninas - uma de cada vez -, conduzidas por um veterano, entram lá e ouvem as opções: “você pode escolher entre fazer uma sacanagem com a gente ou ganhar um banho de farinha.” O clima é amistoso, a intenção é “quebrar o gelo” e integrar a galera. A proposta é feita para todas as novatas, e elas escolhem evidentemente o banho de farinha, voltando para a sala de aula com o corpo coberto de pó. A grande sacada é que a proposta NÃO é feita à última novata que entra no banheiro. Simplesmente, eles dizem que ela é bem-vinda, blablablá e não aplicam o banho de farinha nela. Já perceberam, né? Ao sair do banheiro limpinha – depois de um bom tempo lá – o que as outras calouras sujas vão imaginar?
Você pode gostar ou não da ideia, mas há de reconhecer que é bem diferente da versão apresentada pela mídia. Detalhe: O “evidentemente” do parágrafo anterior não é tão evidente assim: algumas novatas, alegando “alergia a farinha”, escolhem a outra opção.
Coincidentemente, um dos meus alunos num curso preparatório para Delegado é estudante veterano da UFF. Comentando o caso com ele, ouvi outra versão e fiquei pensando no poder que a mídia tem de manipular tudo. Tudo mesmo! A gente ouve isso o tempo todo, mas fica com receio de parecer xiita e evita cair no grupo dos que sofrem da síndrome de teoria da conspiração. Está ultrapassado falar mal da Globo, dizer que ela manipula as informações, aquele papo todo que funcionava bem nos anos “pré-Lula presidente”, em diretórios acadêmicos, bandejões e similares. Vive-se um momento de indiferença, apatia, até porque a polarização “direita-esquerda” já era.
Mas, voltando ao episódio, apresento a outra versão. O trote consiste no seguinte: os rapazes ficam no banheiro, e as meninas - uma de cada vez -, conduzidas por um veterano, entram lá e ouvem as opções: “você pode escolher entre fazer uma sacanagem com a gente ou ganhar um banho de farinha.” O clima é amistoso, a intenção é “quebrar o gelo” e integrar a galera. A proposta é feita para todas as novatas, e elas escolhem evidentemente o banho de farinha, voltando para a sala de aula com o corpo coberto de pó. A grande sacada é que a proposta NÃO é feita à última novata que entra no banheiro. Simplesmente, eles dizem que ela é bem-vinda, blablablá e não aplicam o banho de farinha nela. Já perceberam, né? Ao sair do banheiro limpinha – depois de um bom tempo lá – o que as outras calouras sujas vão imaginar?
Você pode gostar ou não da ideia, mas há de reconhecer que é bem diferente da versão apresentada pela mídia. Detalhe: O “evidentemente” do parágrafo anterior não é tão evidente assim: algumas novatas, alegando “alergia a farinha”, escolhem a outra opção.
Mas isso já é outra história...
Alergia a farinha. Humm sei! rsrs
ResponderExcluirBoa a sacada de deixar a última "falada". Coitada...
Como são vários veteranos é mais complicado fazer algo como o noticiado (sexo oral ou beijo na boca), mas tudo é possível. Eles podem ter resolvido mudar a tática dessa vez. Só mesmo com os depoimentos para saber. Será?!!
A reitoria da UFF abriu inquerito, então é só procurar saber no que vai dar.
Enfim...
Por quê a menina inventaria uma história dessas?
Por quê os meninos fariam algo assim?
Se descobrir, me avise!
P.S.: Gostei da foto da matéria. ;)
Como diz um primo meu, tem muitos "caranguejos que usam os óculos da perversão" por aí...
ResponderExcluirAbração!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirlendo tudo isso muitas lembranças me vieram à mente: reudiões do diretório acadêmico, falas dos representantes do PSTU, meninos usando camisetas contra a Globo... e o maravilhoso PABUF, néctar dos deuses que era servido aos calouros no ritual de iniciação dos seguidores de CARLOS SPILER. Mas está é uma história que os integrantes do alto clero do curos de história da Uerj podem contar, e eu como cardeal reformada estou com preguiça de reproduzir aqui!
hauahuauahau
PS: teu blog já está ficando QUASE tão bom quanto o meu!
ResponderExcluirhuahauauha
Na boa? Tanta coisa mais interessante pra ser divulgada nos RJTV`s da vida. Esse trote é mais velho que andar pra frente. Não estou entrando no mérito se é bom ou se é ruim e tal. Até pq também já brinquei váááárias vezes em trotes da faculdade como professor de aula trote e tal.
ResponderExcluirMas o mais interessante do post é considerar sobre a imprensa. Pessoalmente já deixei de acreditar nela. Aliás, acredito nela tanto quanto acredito em políticos. As notícias de hoje não são diferentes de uma mariola ou de um sabão em pó. São só PRODUTOS pra vender jornal e dane-se qualquer crivo de verdade ou compromisso com transformação social, intelectualidade e tudo mais que deveria vir à reboque. Exceções à parte, jornalista e consultor da Avon são a mesma coisa e jornal (independente da mídia) é só um gibi maqueado.