terça-feira, 29 de setembro de 2009

Quem vence se o Rio vencer?

A realização dos Jogos Olímpicos no Rio traria mais benefícios ou prejuízos para o cidadão carioca? Há dois exemplos recentes que demonstram o lado bom e o lado ruim dessa história.

O lado bom: Barcelona, 1992. Foram tantas as melhorias por lá que alguns dividem a história da cidade em “antes das Olimpíadas” e “depois das Olimpíadas”. Foi uma revolução em infraestrutura. Respeitando o orçamento de US$ 6 bilhões, Barcelona foi preparada para os Jogos e foi reconstruída, com monumentos restaurados e considerável melhoria nos transportes públicos, incluindo a expansão das linhas de metrô. Até hoje, a cidade colhe os frutos por ter sediado a maior competição esportiva do planeta.

O lado ruim: Atenas , 2004. Foram gastos US$ 16 bilhões e a cidade não aproveitou praticamente nada do que foi feito ou reformado. São várias as construções que só foram exploradas durante a competição, algo bem parecido com o que ocorre aqui depois do Pan. Falando nisso, talvez o Pan 2007 sirva como referência.

O orçamento inicial era de R$ 720 milhões, mas – surpresa! – no final, segundo a versão oficial, gastamos R$ 3 bilhões!!! Obras superfaturadas, sem licitação (sob a alegação de que era preciso cumprir os prazos e, assim, não haveria tempo para que todos os “trâmites” fossem respeitados) e, no fim, o que melhorou na vida do cidadão carioca? O custo compensou os benefícios? Aliás, quais são mesmo os benefícios? Se alguém citar o Engenhão, eu imito o torcedor do Botafogo e choro!

O orçamento para a realização dos Jogos Olímpicos de 2016 é de R$ 30 bilhões. Ou seja, gastaremos, por baixo, uns R$ 70 bi para promover um evento que - conforme o que vimos após o Pan - não deixará legado. Pode ser interessante frustrar os paulistas que estão secando. Pode rolar até uma massagem no ego morar numa cidade que vai sediar o maior evento esportivo do mundo. Mas alguma coisa me diz que existem pelo menos dez coisas mais importantes que poderiam receber o mesmo investimento, trazendo muito mais benefícios para a população, como educação, saúde e segurança, por exemplo. Mas achar que vão investir nisso já é ingenuidade demais da minha parte...

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Uma atriz completa


Ouvi falar dela pela primeira vez em 1998. Era a sua estreia no cinema e, de cara, uma estreia como protagonista. Foi no filme A Ostra e o Vento que Leandra Leal começou a mostrar um talento que encanta e cativa cada vez mais. De lá para cá são inúmeros sucessos, vários papéis marcantes em uma carreira pontuada por escolhas certas. Três trabalhos recentes - no cinema, na TV e no teatro - serviram para minha admiração se transformar numa quase veneração.

Em Nome Próprio, filme de Murilo Salles, Leandra Leal é onipresente na tela. Todas as cenas giram em torno dela. Interpretando uma jovem que pratica a “autoexposição intensa” em um blog, sem qualquer pudor, Leandra faz um papel que poucas atrizes teriam coragem e, principalmente, competência para fazer. É impossível relaxar vendo cenas que retratam alguém tão “over”, bebendo e fumando o filme inteiro, numa atuação (clichê, aqui vou eu) visceral!

Em Decamerão – A Comédia do Sexo, de Jorge Furtado, ela interpreta Isabel, esposa de Filipinho, papel de Daniel de Oliveira (rapaz de sorte). A série exibida pela Globo tem texto e direção fantásticos, elenco recheado de feras como Lázaro Ramos e Matheus Nachtergaele, e uma Leandra Leal linda, discreta e tímida, ensinando a muita mulher que é possível (e desejável) ser sensual sem ser vulgar. Espetacular!

Em Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues, ela dá vida à Alaíde, a protagonista, que é vítima de um atropelamento e, enquanto é atendida no hospital, transita pelos planos da alucinação, da memória e da realidade. Confesso que tentei, mas foi impossível olhar para outra coisa no palco. Esbanjando talento, beleza e graça acima da média, Leandra Leal hipnotiza, fascina e emociona!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Ao Douglas com carinho

Reencontros são, quase sempre, surpreendentes. Esta semana, revi um amigo de faculdade. Lá se vão alguns anos e fiquei feliz por restabelecer contato com alguém com quem dividi bons momentos no ambiente universitário. O papo de sempre: “E aí, tem visto alguém da turma?”, “Tá fazendo o quê?”, “Casou?”, “Separou?” etc.

Seria só mais um reencontro se não fosse o comentário dele no final da conversa. Eis um breve, sintético e sucinto resumo: “Rapaz, li seu blog. Honestamente, você tá rabugento demais, só reclama. E os textos estão meio rasos, nada muito consistente... você é capaz de fazer melhor ou pelo menos era na época da faculdade.”

Refletindo sobre as considerações de meu outrora amigo, percebi que ele estava certo. Vamos falar de coisas mais sérias, tratar de temas que podem contribuir para um mundo melhor. À meia dúzia de três que frequenta este espaço peço desculpas, mas o post de hoje é para meu calvo e barrigudo ex-colega. Pondo para fora o conhecimento por mim absorvido na época da faculdade de jornalismo, seguem assuntos relevantes para a nossa sociedade seguidos de profundas considerações.

Cauã Reymond faz laboratório para viver gay em filme

Tô bege!

Claudia Leitte fará participação especial em Malhação

Tira o pé do chão!

Glória Maria quer desfilar com Bruno Gagliasso

Ahuahauahauaha!

Filha de Angelina Jolie e Brad Pitt aparece banguela

Que fofa!

Após noite de núpcias, Dado Dolabella descansa na varanda do hotel

Contemplando a Lua(na), véio?

Fãs fazem fila para comprar ingressos de documentário sobre Michael Jackson

Nada a ver!

Jonas Brothers lançam desafio no Twitter: fãs gravam clipe da nova música

U-hu!

Vou me esforçar para ser mais sucinto nos próximos comentários, ok?

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Money, money, money...

Respondendo ao meu protesto contra o cartão amarelo recebido por Adriano – leia o “post” anterior logo abaixo -, vários leitores (deslumbramento), dois leitores (realidade), mais precisamente Pri e Demitrius, elucidaram a questão: trata-se de uma regra baseada numa exigência dos patrocinadores. Afinal, tirar a camisa é não exibir a marca estampada ali, é ocultar o patrocínio. Fiquei menos chocado com minha ignorância do que com o poder exercido pelo marketing no futebol.

De fato, tudo é business! Então, já que não podemos vencer os ambiciosos homens de negócios, juntemo-nos a eles! Se o nome do patrocinador não pode deixar de ser exibido por alguns segundos na comemoração de um gol, vamos radicalizar. Vamos explorar tudo que puder ser explorado. O gol é um detalhe – Parreira tem razão. Nada importa a não ser a marca. Vamos agregar valores e estabelecer uma comunicação expansiva com o cliente. Isso se coaduna com as exigências do mercado.

Podemos começar com o próprio cartão amarelo. Assim que for mostrado ao atleta, close nele (no cartão) e, no telão do estádio ou na televisão da nossa casa, veremos a marca de um protetor solar, por exemplo. No cartão vermelho, propaganda de uma financeira: “Não fique no vermelho, a Enfortex empresta dinheiro com juros que vão deixar a concorrência vermelha de vergonha”. Nas traves, propaganda de adoçante para realçar a beleza das mulheres magras. Nas arquibancadas, nada de setor verde, setor amarelo. Isso já era! Um dos setores pode ser patrocinado por uma marca de óculos: “Aqui você enxerga melhor cada detalhe”... Os auxiliares carregarão bandeirinhas patrocinadas por estimulantes sexuais “Para levantar na hora certa”. Até no apito do juiz haveria patrocínio. Imaginem: antes de encerrar a partida, o árbitro faz um sinal e o diretor de imagem ordena um close no apito com o anúncio de uma Igreja Cristã: "O fim está próximo, estás pronto para o Apocalipse?" Se bem que é um texto extenso demais para um objeto tão curto, mas o pessoal do marketing haverá de dar uma solução para isso.

É constrangedora minha vocação para fazer propaganda. Beira o ridículo, eu sei. Mas punir um atleta porque ele deixou de exibir o nome do patrocinador estampado na camisa por breves segundos é dez vezes mais patético.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A regra é clara... e burra!

Eram decorridos 13 minutos do segundo tempo. Aproveitando um lançamento primoroso de Pet, Adriano supera o zagueiro adversário na corrida e com um lindo toque faz a bola encobrir o goleiro do Coritiba e morrer no fundo do gol. Golaço! Gol de artilheiro! A Nação Rubro-Negra vai à loucura no Maracanã. Adriano também. Ele dispara em direção à torcida e tira a camisa antes de demonstrar toda a sua euforia pelo que acabara de fazer. Um lance digno de muita comemoração. Mas, ao retornar para o campo de jogo, Adriano recebeu cartão amarelo. O juiz da partida simplesmente aplicou a regra. Eis o “x” da questão.

O sujeito que estabeleceu esse tipo de punição é desprovido de bom senso. É, com toda certeza, gente que nunca fez um gol na vida. Que nunca frequentou uma arquibancada. Trata-se de alguém frustrado, recalcado. Alguém que se incomoda com a alegria alheia. Ou há outra explicação para essa sandice? Punir um atleta porque ele tirou a camisa ao comemorar um gol é grotesco, é tosco!

Qualquer um sabe que o gol é a razão de ser do futebol, exceto o Parreira, que afirmou ser apenas um detalhe. Qualquer um que já jogou uma pelada sabe que comemorar um gol não é algo para ser feito comedidamente. Fazer um gol legitima ao artilheiro uma comemoração livre de protocolos. E não foi um gol qualquer. Não foi num estádio qualquer. Não foi diante de uma torcida qualquer. Foi um golaço, no Maracanã, diante da inigualável e incomparável torcida do Flamengo!

Como se não bastasse a palhaçada de punir quem “se excede nos dribles” porque isso humilha os adversários, querem punir quem extravasa no momento mais importante de um jogo. Daqui a pouco, esses sandeus que fazem as leis do futebol vão exigir que o artilheiro, ao fazer um gol, peça desculpas ao goleiro adversário. Vade Retro!



sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Curta as Rapidinhas (1)

Ontem foi noite de recorde. Foram exatos 4 minutos e 38 segundos. Nem um segundo a mais nem um a menos. Fiquei incrivelmente feliz. Muitíssimo emocionado. Plenamente satisfeito. Em vários anos de relacionamento, ela nunca havia feito da forma como fez. Rápida, ligeira, atenciosa e eficiente. Eu só falei uma vez o que queria e fui imediatamente atendido. Totalmente diferente das outras inúmeras vezes em que fui obrigado a esperar uma eternidade a fim de que ela satisfizesse meus desejos. Ontem foi tão rápido que nem me cansei e estou tão surpreso que não poderia deixar de compartilhar essa experiência ímpar. Foi bom demais! Jamais esquecerei a noite passada.

Ontem, pela primeira vez, não me estressei ao resolver um problema com a atendente de call center da Vivo.

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Ainda estou passando mal de rir com o vídeo “Pedro e o chip”. Se você ainda não viu, segue o link:
http://kibeloco.com.br/kibeloco/2009/09/17/pedro-e-o-chip/

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Pelé disse que acredita na recuperação do Fluminense no Campeonato Brasileiro. Resultado: os poucos tricolores que ainda tinham alguma esperança de que isso acontecesse já estão ligando para a SKY/NET a fim de comprar o pacotão da segundona de 2010.

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No próximo domingo, Claudia Ohana será a convidada de Irritando Fernanda Young, na GNT. Ouvi dizer que vai ter cada pergunta cabeluda...

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Dois amigos trocando uma ideia:
- Bora pra festa, mlk.
- Tô sem fantasia.
- Te empresto uma do Homem Aranha, vlw?
- Mó caído, aí, nada a ver.
- Ih o cara, aí, cheio de marra.
- Queria uma para pegá geral na festa, tá ligado?
- Ah, então vai de José Mayer...

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Você faria algum tipo de negócio com a família Piquet?

Falou e Disse!


Durante o Video Music Awards (VMA), da MTV, no último domingo, o “cantor” Kanye West invadiu o palco durante a premiação da cantora Taylor Swift, para manifestar seu descontentamento com o fato de o prêmio (melhor videoclipe feminino) não ter ido para Beyonce. Foi embaraçoso! A eleita, parada com o troféu na mão, privada de fazer seu discurso de agradecimento, e o rapper, grosseiro, protestando depois de pegar o microfone das mãos dela. Esse fato já teria sido apagado da minha memória se não fosse o comentário feito pelo presidente Obama, chamando Kanye West de “jackass”, algo similar a idiota, estúpido.

A crítica de Obama ocorreu enquanto ele se preparava para uma entrevista à CNBC (canal por assinatura dos EUA), mas a declaração vazou e está na Internet. Foi o suficiente para pegarem no pé do presidente. Como é difícil ser uma “pessoa pública”! Claro que não se trata de uma pessoa qualquer, mas esse negócio de vigiar cada passo, cada fala, cada atitude de determinadas pessoas beira o absurdo. O mínimo que se pode dizer acerca do imbecil que fez o protesto durante a premiação é que ele, na verdade, é um imbecil.

O que se deve levar em conta é o fato de Obama ter dito o que disse “em off”. Seria reprovável se ele o fizesse durante um discurso, mas ele conversava descontraidamente com assessores antes da entrevista, qual o problema? Do jeito que a coisa vai, em breve teremos chefes de Estado paranoicos e emudecidos, temendo que qualquer coisa dita seja usada contra si. Nenhum depoimento, nenhuma opinião, nenhum discurso, nenhuma proposta, nenhuma declaração. Hum..., pensei num certo presidente e a ideia me pareceu ótima!


quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Cliente Sem Noção



Um dos conteúdos mais comuns nos e-mails que a gente recebe é sobre “benefícios garantidos por lei dos quais poucas pessoas lançam mão”. Já recebi um monte, muita coisa mesmo, mas confesso que quase sempre apago a mensagem sem dar muita importância a ela.

Todo mundo conhece aquela que diz não ser necessário pagar assinatura de telefone fixo. Também tem aquela que revela que é possível cancelar multas de trânsito. Há uma que circula faz tempo, mostrando que as operadoras de TV por assinatura não podem cancelar o sinal sem antes notificar o cliente. Há duas semanas recebi de uma pessoa merecedora de crédito um texto sobre juros abusivos nos cartões de crédito. Se o cliente quiser, pode contestar a multa. Ontem, foi a vez dos bancos. Segundo o que li, o cliente deve solicitar uma senha ao entrar na fila, pois o tempo de espera na agência não pode ultrapassar vinte ou trinta minutos, sei lá. Nesse texto, inclusive, o autor disse que percebe um aumento no número de caixas trabalhando sempre que ele pede a senha. Quando ninguém a requisita, poucos caixas atendem ao público. Será?

Ainda prevalece aquela noção de que determinados direitos só são respeitados à custa de muito aborrecimento. Se a companhia de luz fez um corte indevido de energia, sabemos que uma ação na justiça pode nos render uns trocados ou uma grana forte. Mas só de pensar na burocracia e no tempo gasto para comprovar nossa razão, desistimos. Dá trabalho fazer valer nossos direitos. Lembro-me de um episódio ocorrido na loja Modern Sound, em Copacabana, há alguns anos. Meu irmão pegou um livro sobre bateria e viu o preço na capa. Chegando ao caixa, registraram outro valor, evidentemente, acima do que estava no livro. Ao questionar o preço cobrado, ele ouviu do funcionário que valia o preço da registradora, e não o da capa do livro. Todo mundo sabe que prevalece o preço menor quando isso ocorre, mas o funcionário foi irredutível. Solicitamos a presença do dono da loja e ele sustentou a palavra do funcionário, alegando haver um deslize do encarregado de colocar os preços nos produtos. Rolou uma pequena discussão sem que perdêssemos a calma e, no fim, desistimos de levar o livro até porque, enquanto discutíamos, o caixa trocou o preço estampado na capa, evitando uma possível prova contra a loja. Resumo do imbróglio: venceu o mais forte!

Não sei quanto a você, meu caro leitor (no singular mesmo), mas em mim bate uma sensação enorme de impotência em casos assim. Parece que existe uma conspiração, uma trama bem urdida para nos humilhar. Honestamente, não sei somos subservientes demais ou se os prestadores de serviços são ardilosos em excesso. Na boa, quem foi que disse que o cliente sempre tem razão?

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Tudo mal na Bienal



Você foi ou pretende ir à Bienal do Livro? Se sua resposta for sim, pressuponho que a intenção era / é a de sair de lá com alguns... livros. Às vezes me surpreendo com minha sagacidade...

Ok, muita gente vai lá só para passear, mas o evento tem como finalidade vender livros. É principalmente para isso que serve a Bienal do Livro. Sair de mãos vazias de uma feira de livros é como ir à praia e não mergulhar. Às vezes me surpreendo com minha incrível capacidade de fazer analogias incríveis...

A vontade de comprar livros existe, mas parece que os expositores fizeram um pacto para desestimular o leitor. Parece que é melhor vender caro para poucos do que vender barato para muitos. Honestamente, não entendo a “política de preços” dos livreiros. Qual a vantagem de comprar um livro na Bienal? Na livraria aqui perto de casa ou na Internet, é possível comprar “A Cabana” por R$16,90. Na Bienal, custa R$19,90. Em alguns estandes, as editoras oferecem um desconto que o Collor chamaria de patuscada: “de R$39,90 por R$37,90”... que oferta tentadora, não? Aliás, não colocaram nenhum livro do Collor para vender lá, o que é um absurdo visto que se trata de um imortal da Academia Alagoana de Letras.

Ademais a organização do evento presume que os visitantes não sentem fome. Qual a explicação para uma praça de alimentação tão chinfrim, composta por fésti-fúdis que cobram por um lanche o dobro do que se paga por um prato de comida? O que justifica cobrar R$6,00 (seis reais) por um cachorro-quente só com pão murcho e salsicha? Se um casal com dois filhos quiser lanchar na Bienal, morre em quase R$50,00 para comer mal. Não há lixeiras pelos corredores (você caminha vários metros com a garrafinha de água na mão), e o calor é insuportável.

É evidente que há acertos também. Poucos. Por isso, fica aqui o protesto. Que os organizadores sejam mais sensíveis aos nossos bolsos. Queremos comprar, queremos consumir, mas esperar dois anos por um evento e perceber que os preços são iguais ou superiores aos encontrados nas livrarias é pra lá de frustrante.

sábado, 12 de setembro de 2009

Último Capítulo


Eu não vejo novelas. Nada contra, mas trabalho no horário em que elas são exibidas. Quando pinta uma folga, dou uma olhada numa cena ou noutra, mas não acompanho. Prefiro as que não se levam a sério, geralmente exibidas antes do Jornal Nacional. A das oito parece que anda sendo exibida às nove e, geralmente, carrega demais no drama.

Não exijo muita coerência na trama, fico impressionado com a qualidade da produção e lembro alguns personagens que foram marcantes graças ao talento de seus intérpretes. Consegui, recentemente, ver muitos capítulos de A favorita e confesso que curti, mas preferia outro final para a Flora.

Quando fui dar aula hoje à noite, percebi que muitos alunos faltaram. Em se tratando de candidatos a uma vaga de Delegado Federal, não imaginei que abririam mão da aula por conta do último capítulo de Caminho das Índias. Não que a aula seja melhor, mas por entender que na prova haverá questões sobre Gramática e Interpretação de Textos, e não sobre dalits e afins. Muita gente faltou e, segundo informações de alguns alunos na sala de aula, foi para ver a novela. Na saída do curso, encontrei uma aluna sentada num bar sozinha para acompanhar os derradeiros momentos da trama. Curioso isso, não? Quais são os ingredientes que fazem o último capítulo de uma novela ser tão especial? Será que é a sensação de alívio, pois a lenga-lenga vai ter fim? Será que é o tom de despedida (nunca mais verei essas pessoas)? Será que é para não ficar sem assunto no final de semana?

Eu não vi Caminho das Índias. E também não vi o último capítulo. Mas aposto que alguns clichês estavam lá. Vou enumerá-los e você haverá de concordar comigo: se eu acertar pelo menos setenta por cento, é sinal de que a novela não foi tão boa assim, ok?

- houve uma linda cena de casamento (ou mais de uma, ou casamento em grupo);
- uma das personagens secundárias terminou grávida;
- alguém supostamente morto reapareceu;
- um casal que passou a trama inteira sofrendo conseguiu se acertar;
- alguém ficou rico, milionário por “obra do destino”;
- houve uma – pelo menos uma – cena de reconciliação;
- o vilão terminou a trama morto, preso ou em tratamento psiquiátrico;
- houve pelos menos uma participação especial de uma celebridade;
- alguém descobriu o verdadeiro pai ou a verdadeira mãe;
- você sabia de (quase) tudo isso.

Segunda-feira estreia a nova novela das oito (nove, né?).
Eu já sei o último capítulo. E você?

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O Corpo Fala



Comportamento não verbal / Interpretações

1- Movimentação rápida, andar ereto / Confiança;
2 - Parar com as mãos na cintura / Incompreensão, Agressividade;
3 - Sentar com pernas cruzadas e pequenos chutes no ar / Cansaço, Aborrecimento;
4 - Sentar com as pernas abertas / Abertura, Relaxamento;
5 - Braços cruzados no peito / Defensiva;
6 - Andar com as mãos nos bolsos, olhando para baixo / Falta de entusiasmo, Desmotivado;
7 - Mãos nas maças do rosto / Avaliação, Pensamento;
8 - Coçar o nariz, tocar o nariz ao falar / Dúvida, Mentira;
9 - Esfregar os olhos / Descrença, Dúvida, Mentira;
10 - Mãos fechadas atrás das costas / Frustração, Ódio;
11 - Tornozelos fechados / Apreensão;
12 - Apoiar a cabeça nas mãos, olhar para baixo longamente / Aborrecimento;
13 - Esfregar as mãos / Antecipação, Ansiedade;
14 - Sentar com as mãos para trás da cabeça e de pernas cruzadas / Confiança, Superioridade;
15 - Coçar a ponta do nariz, olhos fechados / Avaliação negativa;
16 - Mãos abertas, palmas para cima. / Sinceridade, inocência, abertura;
17 - Batucar com os dedos, olhar o relógio / Impaciência;
18 - Estalar os dedos / Autoridade;
19 - Alisar o cabelo / Insegurança;
20 - Coçar o queixo / Pensando;
21 - Desviar o olhar / Desconfiança;
22 - Puxar ou coçar a orelha / Indecisão;
23 - Roer unhas /Ansiedade, insegurança.

Recebi esse esqueminha por e-mail e, inicialmente, resolvi levá-lo a sério. Li com muito interesse as interpretações para nossa postura corporal. Ultimamente, venho me sentindo mais cansado do que o normal e ando me escorando nas paredes enquanto dou aula. Parece que as esporádicas caminhadas matinais não têm resolvido o problema. Além disso, o café tem sido meu fiel escudeiro e, em vez de aumentar o bíceps e o tríceps, tenho desenvolvido a pânceps.

Depois de ler e reler a tabela, cheguei a algumas conclusões, apelando para a interpretação das interpretações apresentadas. A primeira coisa que chama a atenção é que dos 23 comportamentos destacados, só 4 revelam algo positivo, ou seja, num cálculo aproximado, a cada seis posturas adotadas uma traduz uma boa atitude. Nosso corpo, definitivamente, vende uma péssima imagem da gente. Mas outras conclusões merecem destaque. Ei-las:

- Os tópicos 3 e 4 aconselham às moças pudicas que estejam sempre cansadas ou aborrecidas. Jamais relaxem;
- O tópico 19 confirma que toda mulher é insegura;
- O tópico 8 revela que pessoas gripadas mentem mais;
- O tópico 20 mostra que, depois de fazer a barba, pensamos.
- O tópico 14 explicita que exibir o sovaco é sinal de autoconfiança;
- O tópico 23 ensina que ansiedade é sinônimo de falta de higiene.

Além dessas conclusões conclusivas, ficou uma dúvida: o tópico 21 sugere que todo estrábico é desconfiado?

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Releituras


No Cilada sobre barzinho, o cantor que se apresentava na casa onde se passa a história (um barzinho, claro!) diz que vai oferecer aos “ouvintes” uma releitura de um clássico da MPB. Surge na telinha, abaixo do vídeo, Bruno Mazzeo e dispara algo mais ou menos assim: “Quando alguém diz que vai apresentar uma releitura de uma música, isso significa que ele vai estragar uma música.” Geralmente é assim. Impressiona o número de artistas regravando sucessos da nossa música. Impressiona o estrago que eles fazem em alguns clássicos do nosso cancioneiro (tira o mofo, tira o mofo!).

Mas há, felizmente, exceções. Trata-se de algo subjetivo dizer se a música ficou melhor ou pior. Analisar uma canção envolve muitos fatores, e a análise de um profissional é diferente da análise de... outro profissional. Entre os leigos, há quem valorize mais a letra do que o arranjo; há o inverso; há os que analisam a voz do intérprete; há os que analisam os instrumentistas... E, dependendo do momento (do clima) em que o julgamento é feito, o resultado oscila um bocado. Eu já fui pra pista dançar músicas pelas quais tenho (tinha?) verdadeira ojeriza (tira o mofo, tira o mofo!).

Há também músicas das quais gostamos, mas não confessamos. Pega mal! Ou, pelo menos, a gente acha que pega mal até uma pessoa “descolada” admitir que adora. Sei lá o critério para determinar quem é descolado, mas uma amiga me confessou que só assumiu que amava as músicas do Fábio Jr depois que a Fernanda Young disse ser fã dele. Regina Casé se casou ao som de “Fogo e Paixão”, do Wando. Pitty cantou Menudo no show do Circo Voador (depois de dizer que seria o momento “trash”), Ana Carolina gravou Michael Sullivan e Paulo Massadas... Quem nunca se emocionou ao som de uma música romântica (brega) que atire a primeira pedra! Eu, por exemplo, curto de montão a Rosana e só digo isso aqui porque sei que ninguém vai ficar sabendo.

Seguem abaixo três regravações de clássicos da MPB. Todas elas são do programa Som Brasil, um dos melhores da Globo, exibido de madrugada (o horário que a emissora reserva ao que tem qualidade na programação). Sugiro que você ouça com um fone para perceber a riqueza de detalhes. A versão original de cada uma delas é tão conhecida que dispensa audições. Exemplos de releituras tão boas quanto as versões originais. Ou não!



domingo, 6 de setembro de 2009

Direito distorcido ou distorção do direito?



Não sei se vocês viram, mas faz umas duas ou três semanas que os jornais noticiaram um episódio envolvendo calouros e veteranos do curso de Direito da UFF. Mais adequado seria dizer calouras. Segundo o que foi informado, rolou uma denúncia acusando alguns veteranos de forçarem as novatas – só as mais gatas – a uma sessão de sexo oral, como rito de iniciação. O curioso é que algumas barangas, dispensadas da suposta sessão, também reclamaram já que se sentiram humilhadas (?!?)... A partir disso, pipocaram textos na mídia execrando os veteranos que participaram desse ato abominável. Até agora não apareceu o autor da denúncia, não houve queixa, mas a imprensa tratou o assunto como fato consumado. Resumindo: quem leu as reportagens tem certeza de que, no trote, os veteranos forçaram algumas iniciantes ao “blowjob”.

Coincidentemente, um dos meus alunos num curso preparatório para Delegado é estudante veterano da UFF. Comentando o caso com ele, ouvi outra versão e fiquei pensando no poder que a mídia tem de manipular tudo. Tudo mesmo! A gente ouve isso o tempo todo, mas fica com receio de parecer xiita e evita cair no grupo dos que sofrem da síndrome de teoria da conspiração. Está ultrapassado falar mal da Globo, dizer que ela manipula as informações, aquele papo todo que funcionava bem nos anos “pré-Lula presidente”, em diretórios acadêmicos, bandejões e similares. Vive-se um momento de indiferença, apatia, até porque a polarização “direita-esquerda” já era.

Mas, voltando ao episódio, apresento a outra versão. O trote consiste no seguinte: os rapazes ficam no banheiro, e as meninas - uma de cada vez -, conduzidas por um veterano, entram lá e ouvem as opções: “você pode escolher entre fazer uma sacanagem com a gente ou ganhar um banho de farinha.” O clima é amistoso, a intenção é “quebrar o gelo” e integrar a galera. A proposta é feita para todas as novatas, e elas escolhem evidentemente o banho de farinha, voltando para a sala de aula com o corpo coberto de pó. A grande sacada é que a proposta NÃO é feita à última novata que entra no banheiro. Simplesmente, eles dizem que ela é bem-vinda, blablablá e não aplicam o banho de farinha nela. Já perceberam, né? Ao sair do banheiro limpinha – depois de um bom tempo lá – o que as outras calouras sujas vão imaginar?

Você pode gostar ou não da ideia, mas há de reconhecer que é bem diferente da versão apresentada pela mídia. Detalhe: O “evidentemente” do parágrafo anterior não é tão evidente assim: algumas novatas, alegando “alergia a farinha”, escolhem a outra opção.

Mas isso já é outra história...

sábado, 5 de setembro de 2009

O prefeito feliz



Esta semana, uma pesquisa da revista Forbes revelou que o Rio é a cidade mais feliz do mundo. Na boa, eu queria saber os critérios que esses pesquisadores utilizam para chegar a esses resultados. Se o Rio é a cidade mais feliz do mundo, coitada da cidade que ocupa... sei lá...tipo assim... a décima posição. Nosso prefeito aproveitou para tirar uma casquinha, óbvio, e mandou a pérola que segue: “É mais um reconhecimento da qualidade de vida da nossa cidade. O mundo descobriu o que nós já sabemos: o Rio é o melhor lugar pra viver e para trabalhar. Que outra cidade é capaz de reunir com tanta perfeição natureza, cultura e vida urbana? É um orgulho saber que a alegria dos cariocas ganha fama e o imaginário internacional. Eu posso garantir que não existe prefeito mais feliz do que o da cidade maravilhosa."
Pois eu posso garantir que o cidadão carioca não está feliz, não senhor! Eu nem vou enumerar os problemas crônicos da cidade porque vai me dar tendinite. Façamos o seguinte: vamos verificar algumas das 83 promessas de Eduardo Paes ao assumir a prefeitura. Já faz nove meses que ele assumiu o cargo, portanto penso que já dá para cobrar algumas coisas.

TRANSPORTE
1. Implantar o bilhete único, que permite ao usuário pegar mais de uma condução pagando só uma tarifa. Mas o sistema terá de se sustentar sozinho. "Não vou subsidiar empresas de ônibus". 2. Licitar as cerca de 400 linhas de ônibus do município e reorganizar o sistema.
3. Legalizar e licitar as linhas de vans, e regulamentar o transporte complementar.

Comédia...(tragédia!)... as empresas de ônibus fazem o que querem na cidade: possuem frota velha, tumultuam o trânsito (são 85 linhas só na Av. Rio Branco!),... copiando a frase de uma criança lida em O Globo: “Mãe, ali um ônibus cheio de ninguém”. Das vans eu não vou falar porque quero evitar os palavrões.

TRIBUTOS
1. Não aumentar o IPTU. Engordar a receita por meio da base de arrecadação.
2. Implantar a nota fiscal eletrônica, que permite acompanhar on line a emissão de comprovantes que geram arrecadação de ISS. O sistema é um meio de aumentar a arrecadação sem subir impostos.

Vou esperar o início do próximo ano acreditando no IPTU congelado assim como espero Papai Noel no Natal.

EDUCAÇÃO
1. Instituir aulas de reforço em todas as escolas municipais, contratar mais professores e investir em qualificação e remuneração.
2. Ampliar o Ônibus da Liberdade (transporte gratuito a alunos).
3. Criar o Fundo Municipal de Apoio à Pesquisa.

“Contratar mais professores e investir em qualificação e remuneração”... Puxa, que lindo! Não vou dizer o salário dos professores da rede municipal de ensino porque vocês não vão acreditar mesmo. Aliás, salário uma ova: ajuda de custo!

LIXO
1. Não levar o aterro sanitário para Paciência.

Ok, o trocadilho é infame, mas vamos ter paciência.

SAÚDE
1. Ampliar o Programa Saúde da Família, que no Rio, hoje, tem cobertura de apenas 7%. Criar 60 consultórios de Saúde da Família, funcionando em três turnos.
2. Colocar os postos de saúde abrindo às 6h e fechando às 20h, com plantão permanente de clínicos, pediatras e ginecologistas.
3. Criar um programa de atendimento domiciliar ao idoso. Criar 20 centros de convivência dos idosos. Readequar as instalações dos centros de saúde municipais pondo rampas, elevadores e outras facilidades.
4. Construir o Hospital da Mulher, em Realengo; uma maternidade em Campo Grande, além de reativar a antiga Maternidade Leila Diniz. As gestantes que fizerem seis consultas de pré-natal vão receber um documento garantindo a maternidade onde terão o filho.
5. Construir cinco centros de reabilitação para deficientes.
6. Criar 150 equipes do Programa de Atendimento Domiciliar ao Idoso (PADI) e implantar 20 Lares do Idoso.
Sou a favor de que prefeitos, governadores, deputados, senadores, vereadores usem o sistema público de saúde. Não é incoerente uma pessoa não usar um serviço que ela oferece? Sei lá... tipo assim... é como se um vendedor da Coca-Cola só bebesse Pepsi.

CAMELÔS
1. Ordenar, regularizar as áreas em que pode haver camelôs, dar licença e fiscalizar. Mas "a Guarda Municipal não vai bater em camelô".

Essa ressalva entre aspas aí no finalzinho é sensacional. Um passeio pelo Centro da cidade e a gente percebe exatamente isto em relação aos camelôs: ordem!

TURISMO E MEIO AMBIENTE
1. Levar saneamento básico a 100% da Zona Oeste em parceria com o governo do estado.
2. Transformar o Porto e o entorno do Maracanã em áreas turísticas. Investir na promoção da cidade no país e no exterior.
3. Transformar Copacabana em capital brasileira do turismo de terceira idade.
Copacabana está mais para capital brasileira de pedintes, moradores de rua, pivetes e afins...

Ufa!!!! Chega!!! É muita promessa, muita conversa... o sujeito é cara de pau à beça!

Agora, fica a dúvida: por que nosso prefeito diz que não há prefeito mais feliz do que ele?

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Pitty vicia!



Sempre reclamei das pessoas que têm o hábito de ouvir o mesmo cd várias vezes seguidas. Acaba a última faixa e lá vem a primeira de novo. Sempre considerei insana essa mania. Pois estou queimando a língua por conta do novo cd da Pitty. Chiaroescuro acabou de chegar às lojas e não sai dos meus ouvidos. Da primeira à última faixa só dá coisa boa!
Pra começar, 8 ou 80 "Eu só quero o começo / Me entedia lidar com o meio / Quero muito, tenho apego / já não quero e só resta desprezo". Sei não, mas é assim que me sinto frequentemente. Depois vem Me adora, que está estourando nas fms. Muito boa, não espere sair das rádios para perceber... A terceira é Medo, a mais pancada do cd, a mais roquenrol, com direito a uma "incidental" nonsense. Depois dessa trinca, uma surpresa: Água contida, um "pseudo-tango" (?!?) com vários efeitos (ouçam no fone) e uma letra sem a marca Pitty: "Eu, chorando / Com essa cara toda amassada / Com esse olho em carne viva, retalhada / E esse nariz que não para de escorrer / Eu, chorando / Tão previsível quanto areia no deserto / Mais patético sem ninguém por perto / Tão imenso que não dá mais para conter".
Sensacional! Ainda tem Desconstruindo Amélia "O ensejo a fez tão prendada / Ela foi educada para cuidar e servir / De costume esquecia-se dela / Sempre a última a sair" (não se precipite no julgamento, a letra segue, mostrando a "desconstrução"), A sombra (a letra tá lá na página inicial do meu Orkut) e Todos estão mudos "Não espere, levante! / Sempre vale a pena bradar / É hora / Alguém tem que falar".
Estou esperando pra ver quando vai rolar show dela por aqui. Enquanto isso, vou me esforçar para não ouvir o cd o tempo todo porque sei que faz mal. A partir de agora, só quando eu estiver acordado...
"Todo mundo tem segredo
Que não conta nem pra si mesmo
Todo mundo tem receio
Do que vê diante do espelho"

Imortal


Mesmo sem livros conhecidos, Collor é o mais novo membro da Academia Alagoana de Letras

Taí a dica de presente de amigo oculto: um livro do Collor. Vai que vc tira sua sogra!

Uel-cam

Olá, queridos. Eis o primeiro texto do blog. Um "texto-piloto" para ver se fica legal. Vamos nos encontrar aqui sempre que houver um folga na extensa (graças a Deus) agenda de aulas.

Vamos papear sobre a física quântica, a dicotomia plurissignificativa de Aristóteles e outras coisas triviais.

É mais ou menos isso. Falaremos de tudo um pouco, e, desde já, agradeço sua presença aqui. Quanto mais você participar do blog, mais chance de ganhar os prêmios que vou distribuir.

Nesta semana, quem postar um comentário concorre a um par de ingressos para o show do Trio Irakitan em Monjolos/SG, segunda-feira, feriado da Independência. Na abertura, haverá a execução do Hino Nacional com participação de Vanusa.

Já é!