Conflito de gerações é algo cômico e... sério! Dependendo do ponto de vista, pode-se achar graça dos valores defendidos por uma pessoa mais experiente que nós, considerada um ser das cavernas muitas vezes. Mas, em outras situações, a falta de encaixe, a disparidade de padrões de conduta entre pessoas de gerações diferentes dá início a uma questão séria que envolve (in)comunicação. Falta, com frequência, boa vontade dos dois lados para que um entenda o contexto do outro.
Pensemos na geração que nasceu nos anos 30 ou 40 do século passado. O deslumbramento com o surgimento da TV, a rotina marcada por papéis bem definidos para homens – os provedores – e mulheres, as submissas. Tudo muito diferente dos dias de hoje, inclusive a ilustração aí de cima mostra como a questão da “autoridade” também vem mudando. Normalmente uma geração nega os valores da anterior, buscando impor outras formas de comportamento, que, por sua vez, serão contestadas pela geração seguinte. Isso é nítido nas manifestações culturais, por exemplo.
Mas o interessante ocorre quando alguém não se encaixa na sua própria geração. Experimenta-se a angústia de não se sentir “do grupo”, de parecer um extraterrestre, de ser tão diferente, que o termo “bizarro” parece cair como uma luva. E, para complicar, o deslocado tenta assimilar os valores da sua geração, faz força para aceitar o que “é normal”, mas o esforço é em vão. Não dá. Simplesmente, está fora de alcance. Você já se sentiu assim?
Quais os valores da sua geração que você não consegue compreender? Já se sentiu angustiado por querer ser “moderninho(a)”, mas quase morreu de ciúme? Já se flagrou totalmente sem jeito numa festa porque não compactuava com os hábitos da tribo predominante ali? Já arrumou barraco por defender princípios considerados pra lá de ultrapassados? Já passou pela sua cabeça que todos falam de você com um tom de deboche – ou pior: pena - porque o veem como um estranho? Seu velho!
E pode ser que ocorra o oposto. Você é o(a) avançadinho(a). Abaixo a caretice, você é alguém à frente da sua época, cultuando valores incompreendidos hoje, mas que serão normais daqui a pouco. Quem disse que é errado? Por que é errado? Você é praticamente uma Leila Diniz!
De uma forma ou de outra, paga-se caro por ser anacrônico!
Pensemos na geração que nasceu nos anos 30 ou 40 do século passado. O deslumbramento com o surgimento da TV, a rotina marcada por papéis bem definidos para homens – os provedores – e mulheres, as submissas. Tudo muito diferente dos dias de hoje, inclusive a ilustração aí de cima mostra como a questão da “autoridade” também vem mudando. Normalmente uma geração nega os valores da anterior, buscando impor outras formas de comportamento, que, por sua vez, serão contestadas pela geração seguinte. Isso é nítido nas manifestações culturais, por exemplo.
Mas o interessante ocorre quando alguém não se encaixa na sua própria geração. Experimenta-se a angústia de não se sentir “do grupo”, de parecer um extraterrestre, de ser tão diferente, que o termo “bizarro” parece cair como uma luva. E, para complicar, o deslocado tenta assimilar os valores da sua geração, faz força para aceitar o que “é normal”, mas o esforço é em vão. Não dá. Simplesmente, está fora de alcance. Você já se sentiu assim?
Quais os valores da sua geração que você não consegue compreender? Já se sentiu angustiado por querer ser “moderninho(a)”, mas quase morreu de ciúme? Já se flagrou totalmente sem jeito numa festa porque não compactuava com os hábitos da tribo predominante ali? Já arrumou barraco por defender princípios considerados pra lá de ultrapassados? Já passou pela sua cabeça que todos falam de você com um tom de deboche – ou pior: pena - porque o veem como um estranho? Seu velho!
E pode ser que ocorra o oposto. Você é o(a) avançadinho(a). Abaixo a caretice, você é alguém à frente da sua época, cultuando valores incompreendidos hoje, mas que serão normais daqui a pouco. Quem disse que é errado? Por que é errado? Você é praticamente uma Leila Diniz!
De uma forma ou de outra, paga-se caro por ser anacrônico!
A carapuça me serviu!
ResponderExcluir:oP
Acho que isso é normal, né? Cada um na sua época com a sua tribo.
ResponderExcluirAs tribos são várias, pois as pessoas são diferentes. Ache a sua!
Acho que a carapuça serve pra todo mundo mesmo!
ResponderExcluirAinda bem que não estou só no mundo.