Sou daqueles que gostam dos detalhes nas músicas. E aprecio com satisfação os chamados “backing vocals”. Ouvindo num fone bom – os que realçam os sons graves, os que possibilitam perceber todos os instrumentos -, fica melhor ainda. Foi assim que ouvi Mariah Carey pela primeira vez, cantando Anytime you need a friend, no álbum Music Box (ainda na época do vinil). Foi veneração à primeira audição.
Naquela época, Mariah era simples. Magrinha, jeitinho de menina, cantava e encantava fácil. De vez em quando, muito de vez em quando, fazia umas graças com a voz, alcançando tons altos com muita facilidade. Ouvindo Mariah hoje, fico com a sensação de que o sucesso fez um mal danado a ela. Das baladas e dos gospels, Mariah passou para algo entre o hip-hop e o rhythm and blues, mas o estilo é o que menos conta. O que incomoda, de fato, é o excesso.
Mariah virou “over”. Tudo nela transborda! O corpo “bombado”, a postura femme fatale e, principalmente, as demasiadas demonstrações das habilidades vocais nos extasiam rápido demais. Atualmente, ela está no topo da parada de sucessos com uma regravação de um clássico dos anos 80, do grupo Foreigner, I want to know what love is. A música é muito bonita, rola um coral estilo gospel no final, mas as firulas, os gritos e os gemidos de Mariah pontuando o refrão estragam a canção.
Naquela época, Mariah era simples. Magrinha, jeitinho de menina, cantava e encantava fácil. De vez em quando, muito de vez em quando, fazia umas graças com a voz, alcançando tons altos com muita facilidade. Ouvindo Mariah hoje, fico com a sensação de que o sucesso fez um mal danado a ela. Das baladas e dos gospels, Mariah passou para algo entre o hip-hop e o rhythm and blues, mas o estilo é o que menos conta. O que incomoda, de fato, é o excesso.
Mariah virou “over”. Tudo nela transborda! O corpo “bombado”, a postura femme fatale e, principalmente, as demasiadas demonstrações das habilidades vocais nos extasiam rápido demais. Atualmente, ela está no topo da parada de sucessos com uma regravação de um clássico dos anos 80, do grupo Foreigner, I want to know what love is. A música é muito bonita, rola um coral estilo gospel no final, mas as firulas, os gritos e os gemidos de Mariah pontuando o refrão estragam a canção.
Era para ser o contrário. Via de regra, a maturidade traz a discrição, o comedimento, a classe. Os exageros são típicos dos novatos. A hiperbólica Mariah parece andar na contramão!
Ah, professor. Sou sua fã, mas também A-DO-RO a Mariah. E agora? rsrsrsrsr
ResponderExcluirMestre, as divas capricham no visual que é pra ninguém prestar atenção na música. Vide a Beyoncé rebolando o tempo todo, aí ficam olhando pra bunda dela e quem vai reparar na qualidade do som?
ResponderExcluirÉ...
ResponderExcluirA Mariah começou como uma cantora comum (muito boa), mas sempre querendo ser "diva", tipo Celine Dion, Whitney e outras, que estão "no talo" o tempo todo, cantando músicas do tipo "se não te amar eu morro!!!!!!!!!!!!!!". Daí a sensação de over que você citou.
Sei lá se é sonho de criança ou outra coisa. Só que nessa ela embarca em tudo que é trem que passa (hip hop, r&b, dar uma turbinada,...)
Mas é aquela história: depois que a mesma banda que tocou Cabeça Dinossauro e Bichos Escrotos gravou Pra Dizer Adeus, Enquanto Houver Sol e É Preciso Saber Viver vale qualquer coisa.
Mariah Carey, Beyoncé, Celine Dion, Titãs... SOCORRO!!! Fujamos do lixo cultural, meus caros! Acordem e digam não a essa escória que empobrece a história! Vou de Bebel Gilberto, alguém me acompanha?
ResponderExcluirNão suporto a mãozinha subindo e descendo enquanto dá seus gritinhos... E "Glitter" é inesquecível!
ResponderExcluir;o)
Me irrito profundamente com a mãozinha pra cima e pra baixo quando dá os gritinhos... E "Glitter" é o máximo, né? HauhauaHaUhAuHaUhauaHaUhA!!!
ResponderExcluirVou com o Douglas!
;o)
Comentários que não aparecem e depois aparecem magicamente... perdão pela duplicidade!
ResponderExcluir