Não sei o critério utilizado pelos distribuidores de filmes para a escolha das datas de estreias nos cinemas. Faz pouco tempo, entraram em cartaz duas superproduções que devem bater recordes de bilheteria: 2012, mais uma história americana sobre o fim do mundo, e Lua Nova, a continuação do super-mega-ultra badalado Crepúsculo. Sem muito alarde, simultaneamente a esses dois blockbusters, também estreou 500 dias com ela (Days of Summer). Não vi os dois primeiros nem sei se vou ver, mas este último é uma delícia! Se eu fosse você, não perderia de jeito nenhum.
Trata-se de um filme brilhante, pois consegue ser pra lá de original mesmo falando de um tema pra lá de batido: ele e ela. É complicado escrever sobre um filme sem apresentar detalhes que “entreguem o final”. Admiro as raras sinopses que não adiantam quase tudo sobre a obra. Sem querer estragar eventuais surpresas, posso dizer que o filme fala de um jovem que se apaixona por uma mulher que – what a big surprise! – não acredita no amor!
Trata-se de um filme brilhante, pois consegue ser pra lá de original mesmo falando de um tema pra lá de batido: ele e ela. É complicado escrever sobre um filme sem apresentar detalhes que “entreguem o final”. Admiro as raras sinopses que não adiantam quase tudo sobre a obra. Sem querer estragar eventuais surpresas, posso dizer que o filme fala de um jovem que se apaixona por uma mulher que – what a big surprise! – não acredita no amor!
Há muito a ser apreciado: a trilha sonora de demasiado bom gosto, os olhos da protagonista, os diálogos espertos, o roteiro não-linear, as várias cenas bem sacadas, a homenagem ao clássico “Annie Hall”, de Woddy Allen... Mas o que enche os olhos, o que marca mesmo é a maneira honesta de falar sobre algo quase sempre nocivamente idealizado ou lamentavelmente banalizado: esse tal do "amor".