Em Londres e Paris, legisladores apresentaram propostas para que campanhas publicitárias contendo fotos retocadas com o photoshop (ou seja: todas elas) explicitem no anúncio o uso de tal recurso. Eles estão preocupados com a possibilidade de meninas e mulheres se sentirem excessivamente pressionadas a corresponder às imagens presentes nas revistas de beleza. "Quando adolescentes e mulheres olham para tais fotos nas revistas, elas acabam se sentindo infelizes consigo mesmas", disse um dos parlamentares britânicos. O depoimento de uma legisladora francesa é ainda mais interessante: "Essas fotos podem levar as pessoas a acreditarem em realidades que, com frequência, não existem".
E agora? Será que a proposta vira lei? E será que, virando lei, pega? O que vale a pena discutir, entre outros aspectos, é o seguinte: o fato de aparecer na foto que o photoshop foi utilizado vai resolver “o problema”? A menina vê uma “mulher perfeita” na foto e se sente mal, mas, se aparecer, lá no rodapé, “contém photoshop”, a menina que não tem aquele corpo se sente bem. É isso?
Outra proposta – mais radical – sugere acabar com o uso do programa que retira “imperfeições”. Photoshop proibido! Os mais sarcásticos vão dizer que essa proposta é coisa de gente feia. Os conservadores vão apoiar a medida, afinal de contas, sem photoshop, todas as mulheres serão “decentes”. Fiquei imaginando os comentários feitos diante de um ex-BBB na Playboy: homem: “que bunda!”; mulher: “ali as celulites!”; homem: “que bunda!”; mulher: ali as estrias!”; homem, variando um pouco a análise: “hum, que bunda!”; mulher: “é ruim de num tá com photoshop, hein!”
Faz um tempinho que o ideal de beleza exige uma vida de sacrifícios. Mulheres bonitas devem ser magras, muito magras. Se sentar e fizer dobrinha ou bolinho na barriga, de imediato vêm à mente academia, dieta e lipo. Apareceu bochechuda na foto? Apaga e tira outra, na qual basta prender a respiração para melhorar a pose.
E qual o papel masculino nessa trama? Quando o assunto é ideal de beleza, as mulheres se sentem pressionadas por quem? Não dá para generalizar, por isso falo por mim: a beleza (subjetiva que só ela!) é assaz desejável, deveras agradável! Porém, outros atributos são muito mais interessantes. Inteligência, bom humor e companheirismo, por exemplo, falam mais alto. Garanto! Palavra de quem só “pegou” mulher bonita!
E agora? Será que a proposta vira lei? E será que, virando lei, pega? O que vale a pena discutir, entre outros aspectos, é o seguinte: o fato de aparecer na foto que o photoshop foi utilizado vai resolver “o problema”? A menina vê uma “mulher perfeita” na foto e se sente mal, mas, se aparecer, lá no rodapé, “contém photoshop”, a menina que não tem aquele corpo se sente bem. É isso?
Outra proposta – mais radical – sugere acabar com o uso do programa que retira “imperfeições”. Photoshop proibido! Os mais sarcásticos vão dizer que essa proposta é coisa de gente feia. Os conservadores vão apoiar a medida, afinal de contas, sem photoshop, todas as mulheres serão “decentes”. Fiquei imaginando os comentários feitos diante de um ex-BBB na Playboy: homem: “que bunda!”; mulher: “ali as celulites!”; homem: “que bunda!”; mulher: ali as estrias!”; homem, variando um pouco a análise: “hum, que bunda!”; mulher: “é ruim de num tá com photoshop, hein!”
Faz um tempinho que o ideal de beleza exige uma vida de sacrifícios. Mulheres bonitas devem ser magras, muito magras. Se sentar e fizer dobrinha ou bolinho na barriga, de imediato vêm à mente academia, dieta e lipo. Apareceu bochechuda na foto? Apaga e tira outra, na qual basta prender a respiração para melhorar a pose.
E qual o papel masculino nessa trama? Quando o assunto é ideal de beleza, as mulheres se sentem pressionadas por quem? Não dá para generalizar, por isso falo por mim: a beleza (subjetiva que só ela!) é assaz desejável, deveras agradável! Porém, outros atributos são muito mais interessantes. Inteligência, bom humor e companheirismo, por exemplo, falam mais alto. Garanto! Palavra de quem só “pegou” mulher bonita!
Ou não!